Chiclete de seis mil anos revela segredos de garota do Neolítico

Imagem: Reprodução/Facebook

Arqueólogos descobriram quem descartou um “chiclete” mastigado há quase 6 mil anos. 

Pesquisadores da Dinamarca conseguiram extrair amostras de DNA de um material similar ao chiclete e realizaram o sequenciamento genético da pessoa que o mascou.

Os dados obtidos no estudo ajudaram a determinar não só o sexo e diversas características físicas, mas também alguns problemas de saúde e até quais foram os últimos alimentos que ingeridos pelo indivíduo.

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 Smithsonian.com/Theis Jensen

O tal “chiclete” era um pedaço de resina de bétula que foi encontrado durante escavações em um sítio arqueológico situado no sul do país europeu. 

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Smithsonian.com/Tom Björklund

A datação do artefato revelou que ele remonta ao Neolítico, período em que esse tipo de resina era empregada como uma espécie de cola rudimentar na confecção de ferramentas de pedra.

O pedaço de resina, que conta com pelo menos 5,7 mil anos, foi mascado por uma menina que os cientistas batizaram de Lola. 

O genoma revelou uma garota de cabelos escuros, pele morena, olhos azuis, e que ainda não havia desenvolvido tolerância à lactose.

Os pesquisadores também encontraram vestígios do DNA de pato e de avelãs na resina, itens que provavelmente foram consumidos antes de Lola decidir mascar a resina.

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