Imagem: Waldemir Barreto/Agência Senado
“Nós vamos agora no relatório final, provavelmente, pedir o seu indiciamento ao Ministério Público”, disse o presidente da CPMI.
O senador Angelo Coronel (PSD-BA) saiu em defesa da jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de S.Paulo, e já chegou a uma conclusão: a testemunha Hans River mentiu durante seu depoimento.
Ao comentar sobre Hans River, funcionário da empresa Yacows, que, durante audiência da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, na última terça-feira, 11 de fevereiro, denunciou métodos obscuros supostamente utilizados pela jornalista para obter informações.
Em entrevista à agência Pública, Angelo Coronel, que é presidente da CPMI, decretou categoricamente que o depoente estava mentindo. Como evidência, ele citou uma reportagem da própria Folha:
“As provas de que ele realmente mentiu só saíram à noite, quando a Folha publicou o achaque que sofreu a jornalista Patrícia. Se no momento do depoimento do Hans tivéssemos aquela prova na mão, aí eu poderia dar uma voz de prisão a ele.”
O senador também confirmou que a CPMI vai pedir o indiciamento do depoente:
“Nós vamos agora no relatório final, provavelmente, pedir o seu indiciamento ao Ministério Público. A CPMI não pune, ela investiga e manda essa investigação para o Ministério Público no relatório final, para o MP indiciar ou não.”
“E o que o senhor tem a dizer sobre os ataques à jornalista Patrícia Campos Mello?”, questionou a jornalista Ethel Rudnitzki.
Coronel disse que Campos Mello apresentou provas de sua inocência:
“Eu abomino essa depreciação que parlamentares fizeram à jornalista, principalmente porque ela apresentou provas no início da noite. Os parlamentares não podem simplesmente usar seus espaços em plenário ou em alguma mídia contrária para depreciar pessoas. Eu quero até me solidarizar com a jornalista Patrícia, principalmente porque ao final ela demonstrou que ela não mentiu, que quem mentiu foi o Hans.”
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