Por unanimidade, a Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná decidiu manter preso Luis Felipe Manvailer, acusado do assassinato da esposa, a advogada Tatiane Spitzner.
Ela foi encontrada morta na madrugada de 22 de julho de 2018, no apartamento onde o casal morava em Guarapuava, na região Central do estado.
Nesta quinta-feira (30), os desembargadores do TJ rejeitaram a maioria dos pedidos apresentados pela defesa de Manvailer em recurso contra a sentença de pronúncia.
A decisão mantém o júri popular, mas afasta duas qualificadoras do crime – o assassinato por motivo fútil e a acusação de que Manvailer impossibilitou a defesa da vítima. A assistência de acusação, que representa a família de Tatiane, avalia que o TJ manteve os elementos mais importantes do processo.
Para o advogado Gustavo Scandelari, a exclusão das qualificadoras não interfere na essência do julgamento do caso.
Ainda estão mantidas como qualificadoras do homicídio a morte por asfixia, o uso de meio cruel e o feminicídio.
Em nota, os advogados que atuam na defesa de Luis Felipe Manvailer avaliam que o TJ reconheceu haver dúvidas dos fatos ocorridos na noite de 22 de julho de 2018 no apartamento de Tatiane Spitzner e Luis Felipe Manvailer.
Para a defesa, é o júri quem deve decidir em uma produção de prova mais ampla. Os advogados dizem que recebem o resultado do julgamento com respeito e serenidade.
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