Servidores da Alerj reaparecem para trabalhar após RJ2 mostrar funcionários longe do serviço

Plenário do palácio Tiradentes, local de trabalho dos

 deputados do RJ — Foto: Reprodução TV Globo

Corregedoria promete investigar os servidores que ganham mais de R$ 18 mil e não aparecem para trabalhar. Em um dos casos, servidor teve três meses de férias consecutivas.

Um dia após a denúncia exclusiva do RJ2 que mostrou servidores da Alerj que não aparecem para trabalhar, mesmo ganhando salários que ultrapassam os R$ 18 mil por mês, três deles estiveram na assembleia, nesta quarta-feira (4). A equipe de reportagem conversou com eles pelo telefone.

Em nota, o presidente da Alerj, deputado André Ceciliano (PT), afirmou que vai abrir uma sindicância para apurar as denúncias. A corregedoria da casa também anunciou que vai investigar o caso.

"A gente vai abrir uma sindicância para cada um dos funcionários e apurar essas eventuais faltas, onde estavam e checar as denúncias com o maior rigor possível", disse o corregedor e deputado Jorge Felippe Neto (PSD).

Mais cedo, o Ministério Público do Rio informou que as denúncias apresentadas serão analisadas por uma das oito promotorias de justiça de tutela coletiva de defesa da cidadania para avaliar se cabe uma investigação.

Servidor teve 3 meses de férias

Entre os servidores citados na reportagem nesta terça-feira (3), seis tinham sobrenomes conhecidos na política fluminense: Nader, Cozzolino e Dauaire.

Nesta quarta, o RJ2 encontrou mais um servidor com pouca frequência na Alerj. Betinho Dauaire é funcionário da casa, mas somente em 2019 teve três meses consecutivos de férias, sem contar os períodos de recesso parlamentar, nos meses de janeiro e julho.

Questionada sobre a situação de Betinho, que tirou mais de cinco períodos de férias em 2019, a Alerj não respondeu.

Por Pedro Figueiredo e Guilherme Boisson, RJ2

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