MPRJ faz operação de busca e apreensão contra suspeitos de fraudes em Búzios

Os mandados foram cumpridos em Búzios e no Rio de Janeiro
 e os agentes apreenderam documentos, pen drives e celulares

Segundo o MP, ação teve objetivo de apreender documentos, aparelhos eletrônicos e celulares com conteúdos que possam auxiliar as investigações relativas às atividades criminosas.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) realizou nesta quinta-feira (5) uma operação de busca e apreensão em endereços de suspeitos da prática de crimes como lavratura e registro de escrituras de compra e venda de imóveis em Armação dos Búzios mediante fraude e ausência de registro prévio de loteamentos.

Segundo o MPRJ, o objetivo da operação foi apreender materiais que possam auxiliar nas investigações.

Os mandados foram cumpridos em Búzios e no Rio de Janeiro e os agentes apreenderam documentos, pen drives e celulares.

Há informações da cobrança indevida de valores, mediante criação de dificuldades para a realização dos registros, sendo feitas diversas exigências, supostamente ilegais, para que a vítima entregue a quantia solicitada ou perca os valores já pagos, o que configura prática dos crimes de corrupção passiva e, consequentemente, lavagem de dinheiro.

Ainda de acordo com o MP, nas investigações foram descobertos indícios de que, às vésperas da inspeção realizada pela Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro nas instalações do Cartório de Búzios, foram movimentados diversos documentos pelos investigados, alocando-os em sala comercial no mesmo município, com o objetivo de impedir que a equipe da Divisão de Fiscalização Extrajudicial tivesse contato com outras irregularidades e práticas criminosas ainda desconhecidas. Por isso, este endereço também é alvo da operação realizada nesta quinta.

A ação é realizada por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO) do MPRJ e com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI).

O G1 tenta contato com a defesa dos suspeitos.

Por Paulo Henrique Cardoso, G1 — Região dos Lagos

Post a Comment

Postagem Anterior Próxima Postagem