Vereadores investigados na operação Sala Vip
em Petrópolis — Foto: Reprodução/Inter TV
Tribunal de Justiça rejeitou por unanimidade na quarta-feira (5) os embargos de declaração apresentados pelos acusados.
Os cinco vereadores afastados da Câmara de Petrópolis, Região Serrana do Rio, acusados de compra de apoio político nas investigações da Operação Sala VIP se tornaram réus no processo depois que a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio rejeitou, por unanimidade, todos os embargos de declaração apresentados pelos envolvidos. A decisão foi dada nesta quarta-feira (5).
Segundo o Tribunal de Justiça, a suspeita é de que os ex-parlamentares receberam propina do presidente da casa legislativa, Paulo Igor. Ele foi preso depois que a Polícia Civil e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) encontraram R$ 150 mil, além de 10 mil dólares escondidos na banheira da casa dele em abril de 2018.
Presidente da Câmara de Vereadores de Petrópolis é preso com dinheiro dentro de banheira
Na decisão, Paulo Igor ficou proibido de fazer viagens internacionais por conta de uma medida cautelar. Ele terá que entregar o passaporte à Justiça. Todos os apontados como envolvidos no esquema continuam proibidos de frequentar a câmara. Reinaldo Meirelles, Wanderley Taboada, Luizinho Sorriso e Ronaldão, foram afastados das funções em janeiro do ano passado.
Por meio de nota, a defesa do vereador Paulo Igor disse que ele é inocente e que vai provar isso perante a Justiça.
Ainda de acordo com o Tribunal de Justiça, o processo está sob a responsabilidade de uma das comarcas criminais de Petrópolis, que tem a missão de instruir o processo. O Tribunal de Justiça informou ainda que o Ministério Público moveu embargos de declaração que foram acolhidos pelos desembargadores para sanar omissões apontadas no processo pelo vereador Paulo Igor.
Por G1 — Região Serrana
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