China descreve os campos de detenção como locais que visam afastar as pessoas do terrorismo e reintegrá-las à sociedade.
Não é novidade que o regime comunista da China monitora e detém centenas de milhares de muçulmanos da etnia uigur em centros vigiados na região de Xinjiang, localizada no noroeste do país.
Vazado recentemente e divulgado nesta segunda-feira (17), um documento revela como Pequim persegue os uigures por sua cultura e religião.
Composto por 317 páginas, o documento traz relatos do confinamento de 311 indivíduos, com detalhes sobre as suas práticas religiosas, e também registra informações sobre mais de 2 mil familiares, amigos e vizinhos das pessoas detidas, destaca o jornal Gazeta do Povo.
As informações registradas no arquivo vazado incluem como os cidadãos se vestem, com que frequência rezam, com quem têm contato e como os seus familiares se comportam.
A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que mais de um 1 milhão de uigures estão presos em campos secretos no território chinês. A população da minoria chinesa é estimada em 10 milhões.
O regime comunista, entretanto, sempre negou qualquer violação aos direitos humanos e afirma que as prisões são necessárias para combater o terrorismo e o extremismo religioso.
RENOVA Mídia
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