O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu, nesta terça-feira (4), onze mandados de busca e apreensão em Salto do Lontra e Nova Prata do Iguaçu, ambas no sudoeste do Paraná, durante operação que investiga ex-servidores e funcionários públicos das duas cidades.
A operação consiste em quatro investigações, sendo uma delas realizada pela Promotoria de Salto do Lontra. As demais estão sendo realizadas pelo Gaeco de Francisco Beltrão, também no sudoeste.
As investigações apuram a suspeita de crimes de agiotagem, uso de máquinas públicas para fins pessoais, corrupção passiva e concussão ? que é usar o cargo público para exigir vantagem indevida.
Durante a operação, uma pessoa foi presa em flagrante suspeita de posse ilegal de armas.
Investigações do AGENTE de CADEIA...
De acordo com a Promotoria de Salto do Lontra, ex-servidores e funcionários públicos da Prefeitura de Nova Prata do Iguaçu, além de outros envolvidos, seriam suspeitos de agiotagem. Inclusive, estariam praticando o crime dentro do prédio da administração pública.
A operação, conforme o Gaeco, ainda investiga suspeitos de usar máquinas públicas para fins particulares, em Nova Prata do Iguaçu.
A Prefeitura de Nova Prata do Iguaçu informou que não tem informação sobre as duas situações apontadas pela promotoria.
As investigações também apuram os crimes de concussão e de corrupção passiva que teriam sido praticados por um agente de cadeia.
De acordo com o Gaeco, o agente cobrava valores dos presos em troca de benefícios para os detentos.
O quarto caso que faz parte da operação, conforme o Gaeco, trata-se de um advogado suspeito pelo crime de concussão.
De acordo com as investigações, o advogado, que também é funcionário público, teria cobrado valores de um suspeito conduzido a título de fiança, mesmo sem a vítima ter sido presa.
O Gaeco não informou em quais locais das cidades foram cumpridos os mandados de busca e apreensão.
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