A América do Sul tem agora dois casos confirmados de coronavírus. As autoridades de saúde do Equador confirmaram neste sábado (29), o primeiro caso de coronavírus no país. A paciente é uma mulher de 70 anos que chegou da Espanha há duas semanas. A confirmação do Equador acontece após o Brasil ter tido o primeiro paciente sul-americano infectado na quarta-feira, 26. O brasileiro é um idoso de 61 anos havia chegado recentemente da Itália, onde há pelo menos 889 casos (o terceiro país com mais casos confirmados depois de China e Coreia do Sul). Na América Latina, que inclui o México e a América Central, há no total cinco casos confirmados. O México confirmou três casos, o último na sexta-feira, 29, que se somam aos infectados de Brasil e Equador.
Segundo a ministra da Saúde do Equador, Catalina Andramuño, a paciente infectada mora na Espanha. Ela chegou ao Equador no dia 14 de fevereiro, vinda de um voo direto da capital Madrid, não havia demonstrado nenhum sintoma a princípio. Na Espanha, há 32 casos confirmados, de acordo com atualização diária da John Hopkins University, com base em dados dos governos e de organizações de saúde. A paciente equatoriana está sendo tratada em um hospital preparado pelo governo equatoriano para atender a ocorrências de coronavírus, conforme informou o governo local. As autoridades do Equador também estão monitorando cerca de 80 pessoas que tiveram contato com a mulher. Uma jovem que retornou da Itália há quatro dias e apresenta sintomas suspeitos também está sendo monitorada no país, mas, segundo as autoridades equatorianas, ela deve ser liberada já na semana que vem. O Equador instaurou nesta semana um esquema de maior vigilância em aeroportos para passageiros que chegam de países com grande número de casos, como China, Coreia do Sul, Irã e Itália. A principal preocupação é que o coronavírus torne-se uma pandemia global. Já são mais de 6.000 casos da doença causada pelo novo coronavírus fora de território chinês, segundo números deste sábado, 29. Ao todo, são mais de 86.000 casos e mais de 2.900 mortes, a maioria na China.
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