A Câmara Municipal de Rio Branco do Sul, na região metropolitana de Curitiba, promulgou na última sexta-feira (10) o projeto que aumenta em R$ 1,5 mil o salário e autoriza o pagamento de 13° aos vereadores da cidade. O reajuste de 25% foi aprovado por unanimidade em sessão extraordinária realizada durante o mês de dezembro. Apenas o vereador Eleandro da Auto Escola se posicionou contra o reajuste, mas ele não compareceu à sessão que aprovou o projeto.
De acordo com a resolução publicada no Diário Oficial dos Municípios do Paraná, o reajuste vale para a próxima Legislatura, que vai de 2021 a 2024. Com a aprovação, o subsídio para de R$ 6 mil para R$ 7,5 mil. Os vereadores também passam a receber décimo terceiro neste mesmo valor e um terço de férias de R$ 2,5 mil.
O vereador Aroldo Bonfim (PR) é um dos nove vereadores que votou favoravelmente ao aumento. Para ele, o reajuste era necessário. “Foi um aumento dentro da legalidade. Eu sou um vereador que trabalha e votaria favoravelmente de novo. Aquele que não concorda com o reajuste, que doe para alguma instituição que precisa”, disse.
Em seu regimento interno, a Câmara de Rio Branco do Sul diz que sessões extraordinárias podem ser convocadas pelo prefeito ou pelo presidente da Câmara, “quando houver matéria de interesse público relevante e urgente a deliberar”. A reportagem tentou contato com o presidente da Casa, Zé da Angola (PSL), que não atendeu as ligações.
Eleandro da Auto Escola (Podemos) disse que sempre foi contra o aumento e que não compareceu à sessão por uma questão de relacionamento. “Eu sempre fui contra isso, mas como a gente convive diariamente, eu só não fui na sessão. Acredito que o salário já era bom”, explicou.
O reajuste passa a valer a partir de 2021.
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