MP da Suíça acusou um indivíduo de “cumplicidade” no pagamento de propinas a funcionários públicos estrangeiros.
A Justiça da Suíça levará ao banco dos réus suspeitos de terem participado do mega-esquema de corrupção envolvendo mais de mil contas secretas no país da Europa.
A decisão acontece após cinco anos cooperando com o Brasil nas investigações da operação Lava Jato, que assolaram o sistema político nacional.
No final deste mês de janeiro, os tribunais suíços começarão a julgar o primeiro caso, algo inédito desde o início do processo entre 2014 e 2015 no Brasil.
O Ministério Público, em Berna, acusa um indivíduo de “cumplicidade” no pagamento de propinas a funcionários públicos estrangeiros, lavagem de dinheiro agravada e outros crimes.
O nome do primeiro suspeito, no entanto, não foi revelado pelas autoridades, informa o site UOL.
O acusado é suspeito de ter atuado como intermediário para o pagamento de propinas de mais de US$ 35 milhões a ex-diretores da Petrobras, entre 2007 e 2014.
Ele também é acusado de ter praticado o crime de lavagem de dinheiro de mais de 1 milhão de euros e 500 mil dólares.
RENOVA Mídia
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