O policial civil Adalberto Duarte da Silva, de 43 anos, matou a esposa, Livia Cathiane Gauna Acosta Duarte da Silva, de 30 anos, com dois tiros na tarde da ultima quinta-feira (2) e depois se matou, também com um disparo de arma de fogo.
O crime ocorreu na casa do casal, na vila Angélica, em Jardim, na região sudoeste do estado, por volta das 15h. O policial trabalhava na 1ª Delegacia de Polícia Civil do município.
A Polícia Civil divulgou no início da noite uma nota oficial sobre o caso. No texto aponta que o policial entre janeiro e julho de 2019 esteve afastado de suas funções para tratamento psicológico e que atualmente estava em readaptação profissional, desenvolvendo suas atividades no âmbito administrativo da 1ª DP de Jardim e não utilizava arma da corporação.
A nota aponta ainda que a Policia Civil está de luto e que lamenta a perda de duas vidas de forma trágica.
A esposa teria passado a virada do ano em Porto Murtinho, na casa de familiares e teria retornado nesta tarde. Ele teria a pegado na rodoviária de Jardim no começo da tarde e seguido para a casa do casal, onde teriam discutido e em seguida o policial teria matado a mulher e depois se matado.
O caso foi registrado na primeira delegacia de Polícia Civil de Jardim como suicídio, feminicídio e violência doméstica e familiar.
Confira a íntegra da nota da Polícia Civil sobre o caso:
É com pesar que a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul comunica os falecimentos do investigador de Polícia Judiciária Adalberto Duarte da Silva e da esposa dele, Lívia Tatiana Gaúna Acosta, 30 anos, ocorridos na tarde desta quinta-feira (2), em Jardim, onde o servidor era lotado.
Conforme apurado pela Delegacia Regional de Jardim, os dois estavam em casa e lamentavelmente durante uma discussão o investigador efetuou dois disparos contra a esposa Lívia Acosta, que morreu na hora. Em seguida ele disparou contra a própria cabeça e foi a óbito.
Os delegados titulares da Delegacia Regional da Polícia Civil e 1ª DP de Jardim compareceram na residência do casal, onde se deram os fatos, realizaram os levantamentos necessários e acompanharam a perícia criminal. Um revolver calibre 357 foi apreendido.
A Polícia Civil esclarece que o investigador Adalberto ficou afastado de suas funções para tratamento psicológico entre os meses de janeiro e julho de 2019, e desde então vinha sendo acompanhado por profissionais da Coordenadoria de Atendimento Psicossocial da Polícia Civil (Ceapoc).
Atualmente o servidor estava em readaptação profissional, desenvolvia suas atividades no âmbito administrativo da 1ª DP de Jardim e não utilizava arma da carga da Polícia Civil.
A Polícia Civil está de luto e lamenta por duas vidas perdidas de forma tão breve e trágica.
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