Cape2Rio 2020 - Faltam 4 dias para a maior regata trans atlântica do mundo

Mussulo 40  pequenos ajustes no barco e últimos treinos.

Faltando apenas 04 dias para o início da Cape2Rio 2020 - maior regata oceânica do Atlântico Sul -  o barco Mussulo 40 - Team Angola Cables recebe os últimos reparos  e realiza os último treinos em Cape Town na África do Sul.  A Cape2Rio é uma prova com 3.500 milhas em alto mar e será disputada por competidores de todo o mundo, durante um período de  18 a 20 dias, entre  Cape Town, cidade da África do Sul,  ponto de partida e a cidade do Rio de Janeiro, ponto de chegada.

O Mussulo 40 vai competir na categoria Double Hand, tripulação de duas pessoas, constituída pelo comandante angolano Zé Guilherme e pelo skipper Leonardo Chicourel, único brasileiro presente na competição.

“A Cape2Rio é especial para mim, porque une dois continentes e duas das cidades mais bonitas e alegres do mundo: Cape Town e Rio de Janeiro”, reflete Leonardo Chicourel.

É a terceira Cape2Rio que ele participa em dupla com Zé Guilherme. A primeira competição aconteceu na edição de 2014. Na segunda, durante a Cape2Rio 2017, o Mussulo 40 atravessou a linha de chegada do Iate Esporte Clube do Rio de Janeiro com tempo final de 16 dias, 14 horas 22 minutos e 12 segundos, estabelecendo recorde e recebendo o prêmio de primeira colocação na classe Doublehanded, além do quarto lugar na colocação geral. 

A expectativa para esta prova é a quebra do recorde anterior. A dupla busca completar o trajeto em até 15 dias.  “Vamos levar mais experiência para a regata. Assim, se o tempo em alto mar ajudar, esperamos bater o recorde, mas, acima de tudo, velejar melhor”, pondera Chicourel.

Velejar em um barco doublehanded tem um lado bom e ruim, segundo o profissional. O lado bom é que a navegação em dupla proporciona um melhor gerenciamento das tarefas quando comparado a outras modalidades náuticas, em barcos maiores e com mais tripulantes. O lado ruim é o revezamento constante das funções: enquanto um descansa, o outro assume o leme. Porém, quando surge uma manobra difícil, os dois precisam estar a postos. “Velejar em dupla é um desafio interessante porque temos que superar nossos próprios limites. Passamos muito tempo sozinhos no cockpit, trabalhando e velejando sozinhos”, Explica.

Ajustes na embarcação e últimos treinos

  

 Josh Hall, lendário velejador britânico e Pip Hare, experiente navegadora estão na cidade sul africana para ajudar a dupla na preparação do barco, nos treinamentos e no planejamento estratégico pré-regata.

“O leme do barco foi reparado. As velas foram redesenhadas, incluímos um novo sistema de carregamento de baterias e acoplamos um “fogão” novo para aquecer a água que é utilizada para adicionar à comida liofilizada”, diz Zé Guilherme, que completa: “o programa desta semana será finalizar os reparos e velejar”

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