A Secretaria Municipal de Saúde recebeu alerta da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) sobre a presença de macacos mortos em uma localidade no interior do município. No local, a equipe da Vigilância Sanitária encontrou cinco macacos em óbito, que foram recolhidos e levados para análise na Universidade Federal do Paraná (UFPR ).
A febre amarela silvestre é uma doença infecciosa febril aguda causada pelo vírus da febre amarela. Ela é transmitida por mosquitos do gênero Haemagogos a pessoas não vacinadas que entram em áreas rurais, matas, rios, parques, reservas ou localidades que já tenham casos confirmados da doença. A forma urbana da doença é quando ocorre transmissão pelo mosquito Aedes aegypti. Os macacos não são transmissores da febre amarela, mas geralmente são os primeiros atingidos quando há presença do vírus, indicando que a região precisa de atenção redobrada. “O Estado monitora os macacos e sempre que é notificado sobre a morte de alguma espécie são coletadas amostras para que seja identificado se na região há circulação do vírus”, alertou o enfermeiro do departamento de epidemiologia da 5ª Regional, Tiago Kanarek Santos.
Ainda aguardando o resultado das análises, a Secretaria Municipal de Saúde reforça o chamado para vacinação. “Neste ano, há reforço da vacina para crianças de 4 a 7 anos de idade. Para pessoas com mais de 7 anos, a dose da vacina é única. Quem nunca tomou, deve procurar um posto de saúde e realizar a prevenção”, finalizou Tiago.
No município, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) estão disponibilizando a vacina para a faixa etária entre 9 meses e 59 anos, com exceção da unidade do Feroz. Para se imunizar é necessário apresentar a carteira de vacinação, cartão do SUS e um documento com foto. As unidades de Pronto Atendimento do Batel, Primavera, e Trianon não realizam a vacina. Após a leitura da caderneta, será verificada a necessidade de aplicação da dose.
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