Protesto de moradores fecha os dois sentidos da BR-101 em Casimiro de Abreu

Manifestantes colocam fogo e fecham trecho da BR-101, em  Casimiro de Abreu.

Foto: WhatsApp Rojornal / Fernanda Gomes/Arquivo pessoal

Manifestação começou por volta da 4h desta segunda-feira (16). Moradores alegam que fechamento de um retorno na rodovia vai prejudicar o acesso ao distrito de Professor Souza.

Moradores do distrito de Professor Souza, em Casimiro de Abreu, no interior do Rio, fecharam um trecho da BR-101 na madrugada desta segunda-feira (16) em protesto contra o fechamento de um retorno que, segundo os manifestantes, prejudicaria o acesso no sentido do distrito.

Os manifestantes alegam que houve descumprimento de um acordo feito com a concessionária.

De acordo com a Arteris Fluminense, concessionária que administra a rodovia, a manifestação está causando 2 km de fila na pista sul e 7 km na pista norte.

O protesto atingiu os dois sentidos da pista na altura do km 197. Equipes da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e da concessionária estão no local.

Os manifestantes colocaram fogo em pneus e entulhos na pista.

No termo de compromisso, que os moradores alegam ter sido descumprido, a concessionária se compromete "não efetuar nenhuma obra na pista de rolamento na BR-101, na altura dos km 198/199, que possa bloquear a passagem de veículos até o distrito de Professor Souza até que seja feito um novo projeto com adequações pertinentes para que seja mantido o acesso a referida localidade, sem que o mesmo traga prejuízos ou transtornos aos seus moradores".

A concessionária informou que nenhum acordo foi descumprido. A empresa ressaltou que os retornos provisórios para o distrito continuam abertos e obras no trevo de Professor Souza seguem em análise na ANTT, visto que é uma obra extra de duplicação da rodovia.

A empresa disse ainda que o que houve foi uma notificação para o estabelecimento que é utilizado como parada de ônibus na rodovia. Na notificação, a empresa informou que o retorno na altura do estabelecimento, no km 200, poderia ser fechado.

Por G1 — Região dos Lagos

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