Imagem: Ricardo Borges/Folhapress
“Há uma distorção do conteúdo dessas supostas mensagens”, diz Moro sobre material divulgado pelo site de Greenwald.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, desmontou novamente a narrativa produzida pelo site The Intercept Brasil, comandado pelo militante norte-americano Glenn Greenwald, com o apoio de mensagens privadas obtidas através da ação de hackers.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, divulgada nesta quinta-feira (12), Moro criticou o “absoluto sensacionalismo” com que o jornal divulgou o conteúdo fruto de crime cibernético.
“A Folha não cansou dessa história?”, rebateu Moro após ser questionado pelo entrevistador sobre as mensagens hackeadas.
O jornal questionou: “Não houve um atropelo do sr. das funções de juiz da Lava Jato?”. Moro respondeu:
“A Lava Jato foi uma gigantesca investigação sobre casos de corrupção e lavagem de dinheiro. Envolveu pessoas muito poderosas, acusadas, condenadas, presas, cumprindo pena. Maiores empreiteiros do país, políticos poderosos, agentes da Petrobras que se envolveram em corrupção sistemática. A Polícia Federal fez trabalho de investigação, Ministério Público fazia seu trabalho e eu fazia o meu como juiz de primeira instância. Outros juízes fizeram também o seu trabalho (…) Não existe em uma análise objetiva a possibilidade de qualquer alegação de falta de imparcialidade prosperar.”
E acrescentou:
“O que existe nesse caso são supostas mensagens obtidas por meios criminosos, autenticidade que não foi comprovada e uma divulgação, e aqui com todo o respeito à Folha de S. Paulo, com absoluto sensacionalismo. A ponto de eu fazer uma palestra, doar o dinheiro que recebi para caridade e a Folha me acusar de conduta imprópria nessa ocasião. Há uma distorção do conteúdo dessas supostas mensagens.”
RENOVA Mídia.
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