Justiça bloqueia bens de ex-prefeito de Macaé por improbidade

Ex-prefeito de Macaé Riverton Mussi tem bens

 bloqueados. Reprodução redes sociais

Decisão decorre de ação civil pública ajuizada pelo MP-RJ. Segundo órgão, conduta improba causou dano no valor de R$ 327.902,29 

O MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) obteve na Justiça decisão liminar para bloquear bens do ex-prefeito de Macaé Riberton Mussi Ramos e da empresa Irmãos Prata Construção e Conservação Eireli ME.

A decisão decorre de uma ação civil pública ajuizada pelo órgão em razão da prática de improbidade administrativa que causou dano ao patrimônio público municipal.

De acordo com o MP-RJ, o dano ocorreu por causa de despesas com a contratação de pessoal e serviços que não estavam previstos no contrato celebrado entre o município e a empresa.

Ainda segundo o órgão, a conduta improba causou dano no valor de R$ 327.902,29 (em valores atualizados), correspondente à soma dos pagamentos efetuados aos auxiliares de serviços e logística e recepcionistas, em valores maiores do que o devido para o serviço.

A ação descreve que a contratação irregular foi comprovada pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) e posteriormente pela Corte de Contas municipal. Relata, ainda, que a conduta viola diversos princípios da administração pública, como legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da economicidade

Diante dos fatos, o Juízo da 3ª Vara Cível de Macaé determinou a indisponibilidade de bens dos réus, no limite de R$ 163.951,00 para cada um, correspondentes a metade do valor total do dano apurado.

Do R7

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