Segundo o Ratinho Jr., a Copel Telecom será a primeira, ainda no primeiro semestre de 2020. “Ela está sendo preparada para isso [venda]. Ela será colocada na bolsa. A Copel tem que voltar a fazer o que ela faz de melhor, que é gerar, transmitir e distribuir energia. A Copel ficou anos fazendo investimentos em outros estados e esqueceu de investir no Paraná”. afirmou.
De acordo com o governador, a Copel Telecom investiu R$ 700 milhões nos últimos anos e não teve retorno. “O mercado de internet é competitivo. O poder público não tem a mesma velocidade para disputar neste mercado”, justificou.
Os funcionários da Copel Telecom já estão sendo realocados na Copel Serviços. “Não vamos ter desemprego. O dinheiro dessa venda será revertido em melhorias na entrega de energia e em infraestrutura, estradas, saúde”, disse.
Compagas e Ferroeste
A venda da Companhia Paranaense de Gás (Compagas) ainda está em estudo. Segundo o governador, é uma empresa importante e que gera lucro, mas não tem capacidade para fazer grandes investimentos. “A construção de um gasoduto entre Maringá e Paranaguá custaria mais de R$ 2 bilhões. A Compagas não tem esse dinheiro. A iniciativa privada tem uma capacidade maior de alavancar esses recursos”. O governo do Paraná ainda não sabe se venderá a companhia inteira ou apenas uma parte.
Com a Estrada de Ferro Paraná Oeste S/A (Ferroeste) não é diferente. “Ela tem que ser modernizada. Em 2019, será o primeiro ano da história da Ferroeste que ela dará lucro, e mesmo assim não tem recursos para comprar novas locomotivas. Precisamos atrair a iniciativa privada para aumentar a capacidade de carga, atender a produção das cooperativas agrícolas, fazer novos ramais ligando o Mato Grosso do Sul e o Paraguai, potencializando o nosso Porto de Paranaguá”.
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