Dames é acusado, juntamente com um empresário local,
de oferecer propina a parlamentares em troca da rejeição
das contas do antecessor Antônio Marcos (PSC). D
Foto Divulgação Facebook
Uma cidade com pouco mais de 30 mil habitantes tem prefeito, vice e metade da Câmara de vereadores afastados por decisão judicial
Casimiro de Abreu (RJ), uma cidade com pouco mais de 30 mil habitantes no Norte Fluminense, vive dias de incerteza. O prefeito Paulo Dames (PSB) e o vice, Adair Abreu de Souza (PRB), o Kinha, estão afastados por decisão do Tribunal de Justiça (TJ-RJ).
Dames é acusado, juntamente com um empresário local, de oferecer propina a parlamentares em troca da rejeição das contas do antecessor Antônio Marcos (PSC). Ele tentará se manter no cargo por meio de recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
No legislativo, 4 dos 9 vereadores estão afastados por decisão judicial e desses apenas um conseguiu reassumir o mandato. A Câmara de Vereadores protagoniza um festival de gangsterismo, com denúncias de coação e chantagem envolvendo a disputa pela presidência da mesa-diretora.
Governada por um núcleo da velha política, Casimiro convive com a instabilidade desde 2016, quando o ex-presidente da Câmara de Vereadores, Alessandro Macabú Araújo, o Pezão, foi afastado do mandato e preso pela Polícia.
Ele foi condenado a 36 anos e dois meses de prisão por peculato e apropriação indébita, acusado de se apropriar de parte dos salários dos nomeados em cargos comissionados e funções gratificadas no legislativo.
Posteriormente, este ex-parlamentar fez delação premiada e o conteúdo é o que se pode definir como uma catilinária de ressentimentos contra desafetos locais.
Situada à margem da BR-101, entre Macaé, Rio das Ostras e Rio de Janeiro, Casimiro de Abreu é uma das cidade onde tudo pode acontecer.
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