Imagem: Reprodução/VEJA
Lulinha alugou o imóvel por R$ 15 mil mensais. Perícia aponta que um imóvel similar na região, mobiliado, custava R$ 40 mil mensais.
Um apartamento de 335 m² em região nobre da zona sul de São Paulo é apontado pela operação Lava Jato como uma das principais provas de que o empresário Jonas Suassuna usou dinheiro de contratos com a Oi para beneficiar a família do ex-presidente Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT).
Suassuna também é dono de parte do sítio de Atibaia, no interior de São Paulo, usado por Lula e família.
O imóvel foi comprado por Suassuna em 2009 por R$ 3 milhões. O apartamento também passou por reforma e recebeu mobília ao custo de, segundo estimativa da Polícia Federal (PF), ao menos R$ 1,6 milhão.
Alugado em 2013 por Fábio Luís Lula da Silva, vulgo “Lulinha”, o apartamento ocupa sozinho o 23º andar de um dos dois edifícios do condomínio Hemisphere.
A PF desconfia que tanto o apartamento quanto o terreno em Atibaia foram comprados com dinheiro de contratos comerciais feitos sem lógica econômica, uma fachada para dar aparência legal às transferências, informa o jornal Folha de S.Paulo.
“Há indícios de que esse imóvel possa ter sido adquirido com a finalidade específica de servir de moradia depois para Fábio Luís Lula da Silva”, disse o procurador Roberson Pozzobon na última terça-feira [, após a operação.
“É muito semelhante ao que aconteceu também no sítio de Atibaia”, acrescentou Pozzobon.
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